O que é necessário para dar impulso às negociações de dispositivos mais avançados e efetivos do que o Tratado de Kyoto? Há condições para romper o atual impasse com relação ao uso abusivo da matriz energética de origem fóssil e à destruição de florestas e da biodiversidade? Essas e outras perguntas foram respondidas em um seminário realizado pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável, em 2008.
Apesar de ter sido realizado há dois anos, o seminário originou uma publicação bastante atual, que reune as conclusões de dois especialistas: Luiz Gylvan Meira Filho, pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, e o chefe da Divisão de Política Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Ministério das Relações Exteriores, André Odenbreit Carvalho.
O caderno Posicionamento atual do Brasil nas negociações para o pós-Kyoto abrange pontos importantes como os principais acordos internacionais realizados, o posicionamento dos agentes nas negociações, os principais impactos das mudanças climáticas, além de contar com uma entrevista com o ministro Luiz Alberto Figueiredo Machado, chefe do Departamento do Meio Ambiente do Itamaraty.
Como conclusão, a publicação lista nove metas, desenvolvidas por Israel Kalbin e Demóstenes Barbosa, que deveriam ser propostas pelo Brasil para que o país faça a sua parte no cumprimento da preservação do meio ambiente.
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